boy in green sweater writing on white paper
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Educação Inclusiva

Ser uma escola inclusiva é garantir o direito de todos os alunos à educação de qualidade em um ambiente comum, independentemente de suas características individuais, sejam elas físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.

Uma escola fundamental que matricula esses alunos, mas não oferece as condições necessárias para sua aprendizagem e participação, ou que os mantém em atividades separadas, pode ser considerada segregadora.

O fato de um aluno estar matriculado em sua rede escolar, não significa que está incluído ou integrado em sua escola. É a forma de atuar com os alunos que o farão estar integrados na comunidade escolar.

Uma escola inclusiva não é definida pelo seu tipo (fundamental ou especial), mas sim pela sua abordagem e práticas. Não é necessário que seja uma escola fundamental para que seja uma escola inclusiva.

Como também não só as escolas especiais podem ser segregadoras, as escolas fundamentais também podem ser segregadoras ou inclusivas.

Quando a escola tem um olhar para a inclusão temos profissionais e gestores preocupados em dar o apoio necessário para que cada aluno alcance seu potencial máximo.

Entender a importância de um profissional de psicomotricidade e/ou de psicopedagogia assessorando esse processo, assegura ao seu educador a oportunidade de aprender e de aplicar esse conhecimento de forma consistente e segura.

Isso envolve adaptações curriculares, recursos pedagógicos diferenciados e estratégias de ensino flexíveis. Trabalha para identificar e eliminar todas as barreiras que possam impedir a participação e o aprendizado dos alunos.

Essas barreiras podem ser físicas (acessibilidade), atitudinais (preconceitos), pedagógicas (métodos de ensino inflexíveis) ou comunicacionais

Ser inclusiva é uma filosofia e um conjunto de práticas que uma escola adota para garantir que todos os alunos se sintam acolhidos, valorizados e tenham as oportunidades de aprender e participar plenamente juntos.

Não é sobre o tipo de escola, mas sobre como ela se organiza e age para promover a inclusão.

Escola Inclusiva

man and woman sitting on chairs
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Em sala de aula

Alves (2013- pag.56) em seu livro O Corpo do Professor, faz uma citação importante sobre essa questão:

“o corpo do professor está compromissado com o outro, [...] se o professor não analisa constantemente sua prática docente não consegue caminhar nela, ou se o professor não tem uma escuta que o ajude a se ver, não enxergará seu corpo como um instrumento nesse processo.”

A formação continuada é um requisito que valoriza, concretiza e realiza as mudanças necessárias para a evolução desse profissional e de seus alunos no avanço educacional.

Hoje temos uma diversidade em sala de aula que pode mascarar a dificuldade de um aluno que não se manifesta, que é “bonzinho” e copia tudo que está na lousa.

Não existe aluno preguiçoso, desinteressado, irrequieto, briguento, irritado, ou sonolento porque quer.

É preciso perceber que algo não vai bem com o meu aluno.

Existe sim, uma dificuldade na condição de vigília para se manter acordado, de tônus para manter o equilíbrio, um processo respiratório ou digestivo, falta de alimentação ou mesmo um problema no processamento auditivo que me faz ouvir, mas não compreender o que é dito.

Esse professor tem que cumprir o currículo e correr contra o tempo. Tem preparo para estar atento a essas especificidades?

É necessário equipar esse profissional para enfrentar os desafios diários.

Adaptação curricular, estratégias de ensino, como ligar com o aluno irrequieto que não para em seu lugar e atrapalha o desenvolvimento da aula, tirando a atenção dos outros amiguinhos.